As Reuniões de Antropologia da Ciência e da Tecnologia (ReACTs) possuem uma dinâmica organizativa bastante simples, e que se consolidou a partir de algumas (boas) práticas que os membros da Rede consideram fundamentais. São elas:
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A promoção de reuniões, bem como a participação na Rede de Antropologia da Ciência e da Tecnologia se dá a partir da existência de um laboratório ou grupo de pesquisa com atuação reconhecida e com interesses afins aos da antropologia e etnografia da ciência e tecnologia, sediados em instituições de ensino e pesquisa brasileiros.
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A partir do momento em que um laboratório ou grupo de pesquisa promove e realiza uma Reunião de Antropologia da Ciência e da Tecnologia, este laboratório ou grupo de pesquisa passa a integrar formalmente a Rede de Antropologia da Ciência e da Tecnologia.
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A Rede de Antropologia da Ciência e da Tecnologia organiza-se de forma horizontal, sem dispor de uma “diretoria” ou cargos a ela vinculados. Periodicamente, a cada reunião bianual, os representantes dos laboratórios e grupos de pesquisa membros da REACT são convocados para participarem de encontros formais de caráter consultivo e deliberativo.
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As Reuniões de Antropologia da Ciência e da Tecnologia têm periodicidade bianual, e a deliberação a respeito da instituição que sediará a ReACT subsequente é tomada durante esses encontros formais entre os representantes membros da Rede, no início de cada Reunião.
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As ReACTs não possuem um formato pré-determinado, ficando a critério da organização local pensar este de acordo com a viabilidade circunstancial da instituição que estará recebendo o evento e os interesses de pesquisa dos grupos envolvidos, em diálogo com as temáticas de ciência e tecnologia. O projeto de cada Reunião costuma ser apresentado, ao longo de sua elaboração e submissão às agências de fomento, aos representantes membros da Rede em caráter consultivo.
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As Reuniões de Antropologia da Ciência e da Tecnologia são voltadas para o entendimento de que a antropologia da ciência e da tecnologia, dentro de seu escopo de análise e interesses temáticos, não se define apenas por seu “objeto de estudo”, mas também como uma forma de fazer e pensar a antropologia a partir de conexões heterogêneas de potencial criativo.
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As Reuniões de Antropologia da Ciência e da Tecnologia devem ter caráter horizontal no que se refere à participação e apresentação de trabalhos no evento. É vedada qualquer tipo de distinção a priori por nível de escolaridade entre pesquisadores graduandos, pós-graduandos e profissionais, devendo sempre ser observado o mérito da proposta de trabalho submetida. Desta maneira, pretendemos estimular trocas e interlocuções simétricas entre pesquisadores em diferentes momentos de sua formação.
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As Reuniões de Antropologia da Ciência e da Tecnologia deverão observar obrigatoriamente o caráter de gratuidade do evento.
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É esperado que a construção das Reuniões de Antropologia da Ciência e da Tecnologia contemple em suas programações principais abordagens representativas da diversidade de gênero, raça, etnia e classe. Os organizadores e comitê científico se comprometem a assegurar espaços seguros para as/os/es participantes e a rechaçar quaisquer formas de discriminação e violência durante o evento.
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Se você tem interesse em dialogar com a Rede de Antropologia da Ciência e da Tecnologia, o primeiro passo é participar de nossas reuniões bianuais. Se quiser propor a realização de uma ReACT em sua instituição, observe os critérios descritos acima e envie sua proposta consolidada para o e-mail da ReACT. Todas as propostas recebidas serão avaliadas e discutidas durante o encontro dos representantes dos laboratórios e grupos de pesquisa membros da Rede de Antropologia da Ciência e da Tecnologia, na ocasião das reuniões bianuais.