a bactéria, a lula, o sistema reprodutivo e o robô de ordenha;

o trânsito, o cardume, o enxame e o condomínio;

a força, o vórtice, a composteira e o algoritmo;

a onda de lama, a vazão, a queda e a pedalada;

o cogumelo, a árvore, o mordente e o reator nuclear.

“Jamais fomos indivíduos.”

“(Saia do inglês e os selvagens se multiplicam.)”

 

A VII reunião de antropologia da ciência e da tecnologia volta-se para a diversidade contaminada: diversidade contaminada de histórias de perturbação, de morte, de resistência, de emergência de paisagens multiespecíficas, de corpos múltiplos, de coletivos inesperados, de socialidades (in)sustentáveis.

Revisão do pensar e do sentir no coração da perturbação: como dançar novas habilidades de conhecimento?

A mente não é limitada pela pele. Como contaminar e perturbar a floresta filosófica com práticas distribuídas de percepção e ação? Como arriscar as expertises?

Desenvolvimento em decomposição. Mercado de precariedades. Como evitar as novas ecologias de proliferação da morte, de supressão da diferença, de fermentação do caos, de desarticulação das relações?

Compor-com? Que colaborações são possíveis para a Antropologia aprender com os desumanos Outros das Ciências da Vida, da Técnica, da Linguagem, perturbadas por socialidades e políticas mais que humanas? Quem refugiará os refugiados?

Laboratórios em perturbação. Está aberta a temporada de pesca. Como observar diferenças nas inovações do cotidiano, na habitação das ruínas, na gênese de condições de vida nas novas paisagens de diversidade contaminada?