Coevoluções, codependências, co-respondências. Enredamentos e emaranhamentos. Cruzamentos simbióticos e fazimentos recíprocos desde a origem. Pensar-agir por fragilidade e hesitação, aprender por incertezas, morar no perigo. Realinhar alianças. Mas outros outros: plantas e animais, terras e atmosferas, rios e oceanos, técnicas e objetos. E humanos que nunca foram senão humanos-no-cosmos. Outros pactos e alianças. Redistribuir a palavra, pensar o pensamento: o mundo sob insuspeitado concerto. ”A ciência vencerá”, diz o antigo brasão. Mas quem mesmo será vencido? – pergunta que urgentemente se renova. Ecologia e política instaladas ali ”onde os anjos temem pisar”. Como agora saber viver-entre? Como entre-morrer?
Acorçoar-se, reagir. Pós-disciplinar praticante, a VI ReACT quer seguir valendo-se da (in)vocação da dúvida, abrir-se para aquém e além da antropologia que tão mal descansa em sua originalmente obsoleta unidade de análise. Mas outras pertinências, participações, pertencimentos. Outros possíveis, outros nós. Por uma antropologia não antropocêntrica. Entre-reagiremos.