Adriano Premebida
É graduado em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), mestre em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutor em Sociologia pela mesma universidade. Atualmente é pesquisador e Diretor Técnico-científico da FDB, no Estado do Amazonas, e seus interesses de pesquisa se voltam aos estudos sociais em ciência e tecnologia, as ações de consolidação de redes sociotécnicas na Amazônia brasileira e aos impactos sociais das biotecnologias e nanotecnologias. É pesquisador da Red Latinoamericana de Nanotecnología y Sociedad, dos grupos de pesquisa Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade (TEMAS/UFRGS) e Nanosaúde (FIOCRUZ). Atua principalmente nos seguintes temas: sociologia da ciência e da tecnologia, impactos sociais das nanotecnologias e biotecnologias, biopolítica, desenvolvimento rural e sistemas de inovação.

Alejandra Rosario Roca
Antropóloga, ejerce la docencia en la disciplina (UBA) desde 1985, particularmente en temas de historia de la antropología. Participa en el Programa de Antropología y Salud en donde se inicia en la investigación científica, realiza la Maestría en Políticas y Gestión de la Ciencia y la Tecnología de la Universidad de Buenos Aires en donde se gradúa con una tesis sobre Tecnologías aplicadas a la Salud y el Cuerpo desde una perspectiva de género; el trabajo incluyó una exploración sistemática y análisis de medios de comunicación masiva (gráfica) respecto de representaciones de la ciencia, científicos y tecnologías vinculadas con la salud y el cuerpo. Posteriormente realiza su tesis doctoral en la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires: Fragmentos, fronteras y cuerpos incógnitos. Una exploración etnográfica de la producción y preservación de vida en laboratorios de fertilización asistida. En la actualidad dirige proyectos en UBA y UNQ sobre  procesos de producción de conocimiento científico, comunicación y representaciones de la C&T, relación entre Antropología y Biociencias, situando los ejes de cuerpo, raza y sexualidades en el contexto de las (bio) tecnologías.

Carlos Emanuel Manzolillo Sautchuk
Professor do Departamento de Antropologia e vice-diretor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Brasília. Licenciado em Educação Física, mestre e doutor em Antropologia Social pela mesma instituição, com estágio doutoral junto ao grupo Techniques et Culture (CNRS/MNHN – França). É co-coordenador do Laboratório de Antropologia da Ciência e da Técnica (LACT – DAN/UnB) e do Laboratório de Imagem e Registro de Interações Sociais (IRIS – DAN/UnB), além de membro do Comitê de Audiovisual da Associação Brasileira de Antropologia (2013-2014). Tem experiência nas áreas de antropologia da técnica e do corpo, com ênfase nos processos de construção da pessoa. Pesquisa temas relativos a pesca, caça, meio ambiente, saberes tradicionais e sociedades caboclas amazônicas. Também dinamiza estudos sobre práticas corporais em situações urbanas (fitness, esporte) e sobre associações entre etnografia e audiovisual.

Casper Bruun Jensen
Associate professor at the Technologies in Practice group of the IT University of Copenhagen, he has published widely in STS and social and cultural theory. With Kjetil Rödje he is the editor of Deleuzian Intersections: Science, Technology and Anthropology (Berghahn, 2009). He is the author of Ontologies for Developing Things: Making Health Care Futures through Technology (Sense, 2010) and Monitoring Movements in Development Aid: Recursive Partnerships and Infrastructures (MIT Press, 2013) with Brit Ross Winthereik.

Daniela Tonelli Manica
É professora adjunta no Departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS/UFRJ). Possui graduação em Ciências Sociais (2001), mestrado (2003) e doutorado (2009) em Antropologia Social pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (IFCH/Unicamp). Tem interesse e experiência de pesquisas nos seguintes temas: relações entre cultura e natureza; gênero, tecnociência e medicina; biografia, etnografia e itinerários intelectuais. Participa do GeACT, Grupo de Estudos em Antropologia da Ciência e Tecnologia, coletivo interinstitucional sediado no Rio de Janeiro, e que agrupa pesquisadores da UFRJ, UFF, UERJ e co-coordena o LEIC, Laboratório de Etnografia e Interfaces do Conhecimento, do IFCS/UFRJ.

Dominique Gallois
Possui graduação em Sciences Sociales Economiques et Politiques pela Université Libre de Bruxelles (1974), mestrado em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1980) e doutorado em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1988). Atualmente é professor doutor da Universidade de São Paulo e coordenadora do Centro de Estudos Ameríndios – CEstA. É professor colaborador e orientador no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical da Universidade Federal do Amapá. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Etnologia e História Indígena, atuando principalmente nos seguintes temas: tradições orais e cosmologias amerindias, políticas indigenas, patrimônio cultural e conhecimento tradicional. Coordena e participa de projetos de pesquisa nacionais e internacionais. Desenvolve atividades de assessoria direta à comunidades indígenas no Amapá e norte do Pará, colaborando com órgãos públicos e organizações não governamentais em programas de formação indígena.

Eduardo Viana Vargas
Possui graduação em Ciências Sociais com área de concentração em Antropologia pela Universidade de Campinas (1986), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Ciências Humanas: Sociologia e Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001). Realizou pós-doutorado no Centre de Sociologie de l’Innovation da École des Mines de Paris em 2005. Atualmente é Professor Associado de Antropologia na FAFICH, UFMG, onde coordena o Laboratório de Antropologia das Controvérsias Sociotécnicas. Foi editor da revista Teoria e Sociedade e é membro do comitê editorial das revistas Teoria e Sociedade, Devires (Cinema e Humanidades) e Três Pontos. É autor de Antes Tarde do que nunca: Gabriel Tarde e a emergência das ciências sociais (2000) e organizador de Gabriel Tarde Monadologia e Sociologia e outros ensaios (2007), tendo publicado ainda vários artigos sobre uso de drogas lícitas e ilícitas. Suas áreas de atuação dentro da antropologia envolvem Teoria Antropológica, Antropologia da Ciência e da Tecnologia, Antropologia Simétrica, Antropologia do Corpo e da Saúde e Antropologia Visual. Desde março de 2010 é Diretor de Relações Internacionais da UFMG.

Eduardo Viveiros de Castro
Etnólogo americanista, com experiência de pesquisa na Amazônia. Doutor em Antropologia Social pela UFRJ (1984). Pós-doutorado na Université de Paris X (1989). Docente de etnologia no Museu Nacional/UFRJ desde 1978. Professor titular de antropologia social na UFRJ desde janeiro de 2012. Membro da Equipe de Recherche en Ethnologie Américaniste do C.N.R.S. desde 2001. Simón Bolívar Professor of Latin American Studies na Universidade de Cambridge (1997-98); Directeur de recherches no C.N.R.S. (1999-2001). Professor-visitante nas Universidades de Chicago (1991, 2004), Manchester (1994), USP (2003), UFMG (2005-06). Prêmio de melhor tese de doutorado em Ciências Sociais da ANPOCS (1984); Médaille de la Francophonie da Academia Francesa (1998); Prêmio Erico Vanucci Mendes do CNPq (2004); Ordem Nacional do Mérito Científico (2008). Coordenou o Projeto Pronex “Transformações indígenas: os regimes de subjetivação ameríndios à prova da história” (2004-06). É o coordenador do Núcleo de Transformações Indígenas, grupo baseado no Museu Nacional/UFRJ, e co-coordenador da Rede Abaeté de Antropologia Simétrica.

Eliana Santos Junqueira Creado
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos (1998), mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos (2002) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2006). Foi coeditora executiva na revista Ambiente e Sociedade (Campinas), entre 2006 e 2011. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: conflitos socioambientais, presença humana em unidades de conservação e sociologia ambiental. Possui também experiência em Antropologia Social, abordando os mesmos temas acima, bem como o tema de processos identitários relativos à questão indígena, à questão quilombola e à ambientalização de conflitos sociais. Foi bolsista do programa Jovem Pesquisador da FAPESP. Desde abril de 2010, é professora adjunta em Antropologia na Universidade Federal do Espírito Santo. É docente no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFES.

Erica Renata de Souza
Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2000-2005) e Mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (1997-1999). Professora de Antropologia junto ao Departamento de Sociologia e Antropologia (SOA), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisadora do Laboratório de Antropologia das Controvérsias Sociotécnicas, FAFICH/UFMG. Tem experiencia de pesquisa nos temas: Antropologia, gênero, sexualidades, corpo, ciência, saúde. Atualmente coordena um projeto de pesquisa sobre transexualidade masculina e saúde, financiado pelo CNPq.

Fabíola Rohden
Doutora em Antropologia Social pela UFRJ (2000), atualmente é professora adjunta do Departamento de Antropologia e coordenadora do Núcleo de Pesquisas em Antropologia do Corpo e da Saúde, da UFRGS e professora colaboradora do Departamento de Políticas e Instituições de Saúde do Instituto de Medicina Social da UERJ, além de pesquisadora associada do Centro Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos e pesquisadora do CNPq. Publicou uma série de trabalhos relativos a relações de gênero, corpo, sexualidade, gênero e ciência entre os quais os livros Uma ciência da diferença: sexo e gênero na medicina da mulher (Fiocruz, 2001; 2009) e A arte de enganar a natureza: contracepção, aborto e infanticídio no início do século XX (Fiocruz, 2003).

Felipe Ferreira Vander Velden
Mestre (2004) e Doutor (2010) pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Unicamp, atualmente Professor do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Desenvolve pesquisa entre os índios Karitiana (Rondônia) desde 2003, com ênfase na relação humano-animal e na introdução de espécies animais exóticas e formas de sua gestão (captura, criação, comércio). É autor de Inquietas Companhias: sobre os animais de criação entre os Karitiana (Alameda, 2012) além de vários artigos em periódicos especializados.

Felipe Sussekind
Possui doutorado em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ (2010), mestrado em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2000) e graduação em Belas Artes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997). Faz pesquisa de campo sobre projetos de conservação do meio ambiente na região sul do Pantanal. Tem experiência nas áreas de teoria antropológica, filosofia da ciência, antropologia visual, artes visuais e história da arte. Desenvolve atualmente projeto de pós-doutorado na PUC-Rio na linha de pesquisa Filosofia e Questões Ambientais.

Guilherme José da Silva e Sá
Bacharel em Ciências Sociais graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre e doutor em Antropologia Social pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia Social / Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É professor adjunto II e pesquisador do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília. Líder do Grupo de Pesquisa Laboratório de Antropologia da Ciência e da Técnica (LACT) – UnB/CNPq. É sócio fundador da ESOCITE-BR. Atua na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia da Ciência e Tecnologia, relações entre naturezas e culturas e relações entre humanos e não-humanos. Tem interesse pelos temas: Antropologia Social, Antropologia da Ciência e Tecnologia, Antropologia dos coletivos, Relações entre humanos e animais, Natureza e Cultura, Primatólogos, Intersubjetividade, Antropologia de Experiências Extraordinárias, e Determinismos.

Javier Taks
Javier Taks es antropólogo, profesor de la Universidad de la República – Uruguay, investigador del Sistema Nacional de Investigadores (SNI-ANII) y miembro fundador de la Red Temática de Medio Ambiente-Udelar, la cual coordinó entre los años 2007 y 2009. Es delegado por la Universidad de la República al Comité de Medio Ambiente de la Asociación de Universidades del Grupo Montevideo. Realizó su doctorado en la Universidad de Manchester, Reino Unido (2001) y su pos-doctorado en la Universidad Autónoma de Zacatecas, México (2010). Es coautor del libro La matriz energética: una construcción social (2011) y editor/traductor del libro de Tim Ingold Ambientes para la Vida. Conversaciones sobre humanidad, conocimiento y antropología; compilador de Educación ambiental en la Universidad de la República (2010) y Las Canillas Abiertas de América Latina. La lucha contra la privatización del agua y los desafíos de una gestión participativa y sustentable de los recursos hídricos (2006). Coordina proyectos de investigación sobre cambio climático (CSIC-Udelar) y demanda energética en el sector residencial (FSE-ANII). Participa de proyecto CAPES/PUCS-Udelar sobre cooperación binacional en la frontera Uruguay-Brasil.

José Eduardo Viglio
Pesquisador de pós-doutorado no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp (NEPAM). Possui graduação em Ecologia pela UNESP (2001), mestrado em Engenharia Urbana pela UFSCAR (2004) e doutorado em Ciências Sociais pela UNICAMP (2012). Têm como  interesses de pesquisa os conflitos sociais e processos decisórios relacionados às questões ambientais. Tais estudos estão vinculados as áreas de Sociologia Ambiental, Políticas Públicas, Planejamento e Gestão Territorial.

Laymert Garcia dos Santos
Doutor em Ciências da Informação pela Universidade de Paris 7, é atualmente Professor Titular do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp e conselheiro do CNPC do Ministério da Cultura. Autor de Politizar as Novas Tecnologias (Ed. 34), entre outros, escreve regularmente ensaios sobre arte contemporânea e sobre as relações entre tecnologia, cultura e arte. Foi Diretor da Fundação Bienal de São Paulo, de outubro de 2009 a junho de 2010. Concebeu, em co-autoria com Peter Weibel e Peter Ruzicka, a ópera multimídia Amazônia – Teatro música em três partes, apresentada em Munique em maio de 2010 e em São Paulo em julho do mesmo ano. Co-dirigiu o filme experimental Xapiri, lançado em 2012.

Lilian Krakowski Chazan
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1976), formação psicanalítica pela Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro – SBPRJ – (1981-1989), mestrado em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2000) e doutorado em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005), ambos os títulos vinculados ao Departamento de Ciências Humanas e Saúde. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura visual médica, visualidade, tecnologia de imagem, feto e ultrassonografia obstétrica. A partir do seu Pós-doutorado no Departamento de Política, Planejamento e Administração em Saúde do IMS/UERJ vem se dedicando aos Estudos Sociotécnicos, com ênfase na análise de tecnologias de imagem aplicadas à medicina, em especial o ultrassom obstétrico e o ensino da obstetrícia mediado pela tecnologia.

Marcio Goldman
Doutor em Antropologia Social pelo PPGAS, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Professor Associado na mesma instituição; pesquisador do CNPq, FAPERJ e do Núcleo de Antropologia Simétrica (NAnSi); autor de Razão e Diferença. Afetividade, Racionalidade e Relativismo no Pensamento de Lévy-Bruhl, Alguma Antropologia, e Como Funciona a Democracia. Uma Teoria Etnográfica da Política. Pesquisa atualmente religiões de matriz africana no Brasil.

Maria Suely Kofes
Antropóloga, Professora Titular no Departamento de Antropologia, IFCH, Unicamp. Licenciada em História pela UFG, com Mestrado em Antropologia Social pela UNICAMP (Entre nós os pobres, eles, os negros). O doutorado foi iniciado na École des Hautes Etudes, Paris (obtenção do D.E.A) e finalizado na USP, inclusive a defesa da tese (Mulher::Mulheres: Diferença e Identidade nas armadilhas da Igualdade e Desigualdade: interação e relação entre patroas e empregadas domésticas). A Livre-Docência foi obtida em concurso na Unicamp, com a tese Uma trajetória, em narrativas. O Pós-Doutorado, entre 1999/2000, na qualidade de Visiting Professor na Universidade Autônoma de Barcelona e na Universidade de Cambridge. Membro da Associação Brasileira de Antropologia (ABA); da Associação Européia de Antropólogos Sociais (EASA); do Claire Hall College (Cambridge) e da Congregação do IFCH. Dois livros publicados: Mulher, Mulheres: Identidade, Diferença e Desigualdade na relação entre patroas e empregadas, Editora da Unicamp, Campinas (2001). Uma trajetória, em narrativas. Editora Mercado de Letras, Campinas, SP (2000). Linhas de pesquisa: sobre a prática etnográfica e sobre o método biográfico; sobre antropologia, estudos da cultura e teoria social; sobre trajetórias, narrativas e experiências; sobre os processos de diferenciação e reconhecimentos identitários e sobre temas concernentes ao campo dos estudos sobre raça e gênero; Política e alteridade: sentidos e valores: sobre a maçonaria contemporânea (projeto de pesquisa atual, financiado pela Fapesp).

Marko Monteiro
Antropólogo, doutor em Ciências Sociais pela UNICAMP (2005); realizou estágios de pós doutorado na University of Texas at Austin (2008) e na UNICAMP (2009), nas áreas de Antropologia da Ciência e da Tecnologia e em Política Científica e Tecnológica, respectivamente.  Suas pesquisas abrangem temas como etnografias de práticas científicas; biotecnologia, corpo e saúde; representações visuais e produção de conhecimento científico; teoria feminista, gênero e ciência; e masculinidades. Publicou diversos artigos sobre o uso de imagens de satélite no sensoriamento remoto; a produção de modelos computacionais e o uso de visualizações na ciência contemporânea; e sobre concepções de corpo e novas tecnologias. Publicou recentemente o livro Dilemas do Humano: Reiventando o corpo numa era (bio)tecnológica (São Paulo: Annablume, 2012). É membro do Comitê Científico do Núcleo de Estudos de Gênero PAGU (UNICAMP) e atua no Mestrado em Divulgação Científica e Cultural (Labjor-UNICAMP), além do Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica. Atualmente, atua como professor no Departamento de Política Científica e Tecnológica da UNICAMP (DPCT), na área de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia;  é líder do GEICT – Grupo de Estudos Interdisciplinares em Ciência e Tecnologia, sediado no DPCT.

Marta M. Kanashiro
Atua na Unicamp como pesquisadora do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e professora plena do Programa de Pós-Graduação em Divulgação Científica e Cultural do Labjor e do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), vinculada a linha de pesquisa Informação, Comunicação, Tecnologia e Sociedade. Nesta mesma universidade também é professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia do Instituto de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (IFCH), junto a linha de pesquisa Ambiente e Tecnologia. É membro fundadora da Lavits – Rede Latinoamericana de Estudos de Vigilância, Tecnologia e Sociedade, e membro do grupo de pesquisa CTeMe (Conhecimento, Tecnologia e Mercado) do IFCH. Suas pesquisas e trabalhos mais recentes voltam-se para vigilância eletrônica (câmeras de vigilância e biometria); segurança privada eletrônica nas cidades; monitoramento de dados pessoais, internet, cibercultura e redes sociais, e temas abrigados sob a áreas de sociologia da tecnologia, comunicação e comunicação da ciência.

Martha Ramírez-Gálvez
Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Participou do Programa de Formação de Quadros Profissionais do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento – CEBRAP (2004-2006). Atualmente é professora adjunta do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina. Participa do Grupo Conhecimento, Tecnologia e Mercado – CTeMe/Unicamp. Tem pesquisas na área de saúde sexual e reprodutiva, gênero, família e biotecnologia, com temáticas sobre aborto, reprodução assistida e adoção.

Mauro William Barbosa de Almeida
Doutor em Antropologia Social pela Universidade de Cambridge (1993), atualmente é professor da Universidade Estadual de Campinas, onde é diretor do Centro de Estudos Rurais (CERES). Publicou 21 artigos em periódicos especializados (seis em revistas estrangeiras, entre as quais Current Anthropology, Ambio, Daedalus e Journal of Latin American Anthropology) e 17 trabalhos em anais de eventos. Possui 20 capítulos de livros e 1 livro publicado. Participou de 11 eventos no exterior e 50 no Brasil. Orientou 14 dissertações de mestrado e 8 teses de doutorado, além de ter orientado 9 trabalhos de iniciação científica na área de Antropologia. Recebeu do Governo do Estado do Acre a Espada de Plácido de Castro e a Medalha Thaumaturgo de Azevedo; recebeu o prêmio Jabuti (menção honrosa) em 2002; foi Tinker Professor junto à Universidade de Chicago em 2006. Entre 1986 e 2004 coordenou 9 projetos de desenvolvimento e de pesquisa. Coordenou um projeto de cooperação científica (PROCAD) concluído em 2005 e coordena o projeto pesquisa “Populações Locais, Agrobiodiversidade e Conhecimentos Tradicionais na Amazônia Brasileira”, juntamente com Laure Emperaire (IRD). Coordena também projetos de pesquisa com participação de pesquisadores-seringueiros, no âmbito do Instituto da Biodiversidade da Universidade da Floresta (Acre).

Myanna Hvid Lahsen
Myanna Lahsen é antropóloga cultural. Possui graduação em Antropologia – University of Michigan – Ann Arbor (1990), graduação em Literatura Inglesa – Northern Michigan University (1987) e doutorado em Antropologia – Rice University (1998). Ela fez pós-doutourados no U.S. National Center for Atmospheric Research e na J.F. Kennedy School da Harvard University. Na Harvard, era também Lecturer em Ciências Ambientais e Políticas Públicas. Trabalhou como Pesquisadora no Center for Science and Technology Policy Research, Universidade de Colorado, Boulder, sendo Investigadora Principal em projetos que desenhou e executou, fundada na maioria pela US. National Science Foundation. De 2007 a abril 2009, trabalhou como Social Science Officer no escritório regional do International Geosphere Biosfere Programme (IGBP) no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Brasil. Atualmente é Pesquisadora Associada no Centro de Ciência de Sistema Terrestre do INPE. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Políticas Públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: participação, eqüidade, mudanças climáticas, interface ciência-políticas públicas, amazônia, desenvolvimento, C&T, sustentabilidade, ecologia, política e educação. Sua linha de pesquisa focaliza as conexões entre a ciência de mudanças ambientais globais e cultura, política e políticas públicas, inclusive controvérsias científicas (sociologia de ciência) e dinámicas de políticas públicas ambientais. Áreas geográficas de concentração: EUA, Brasil, processos e orgãos internacionais tais como o International Panel on Climate Change (IPCC) e a Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (UNFCCC). Em 2008, assumiu a posição de editora executiva da área Status social do conhecimento de mudanças climáticas no jornal internacional WIRE: Climatic Change (lançamento em Dezembro 2009). Foi votada pesquisadora chave em Ciências do Sistema Terrestre nas próximas décadas, sendo selecionada para participar no International Scientific Visioning Meeting on Earth System Research do ICSU (International Council for Science) em Setembro 2009 em Paris, França.

Nádia Farage
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1980), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (1986) e doutorado em Letras (Est.Comp. de Liter. de Língua Portuguesa) pela Universidade de São Paulo (1997). Foi Research Student junto ao Departamento de Antropologia da London School of Economics (1991). Fellow (1996) e Visiting Professor (2011) junto ao Amerindian Research Centre, Un.St.Andrews, Reino Unido. É professora doutora junto ao Departamento de Antropologia, Instituto de Filosofia Ciências Humanas, na Universidade Estadual de Campinas. Atua em duas linhas de pesquisa: Etnologia e História Indígena e Natureza, Cultura e Tecnologia.

Otávio Guilherme Cardoso Alves Velho
Sênior do CNPq. Membro do Conselho Superior da Capes. Membro do Conselho Consultivo da Finep. Ex-Presidente da ANPOCS. Ex-Vice Presidente da SBPC. Membro da Ordem Nacional do Mérito Científico na classe de Grã-Cruz. Livros publicados: Mais Realistas do que o Rei: ocidentalismo, religião e modernidades alternativas, Ed. Topbooks, RJ, 2007.  Besta-Fera: Recriação do Mundo, Editora Relume-Dumará, RJ, 1995. Sociedade e Agricultura, Zahar Editores, RJ, 1982. Capitalismo Autoritário e Campesinato, Difusão Européia do Livro, SP, 1976 (1979). Frentes de Expansão e Estrutura Agrária, Zahar Editores, 1972 (1981). Editor associado da Encyclopedia of Globalization publicada pela Ed. Routledge em 2007.

Paula Sandrine Machado
Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), atualmente é professora do Departamento de Psicologia Social e Institucional e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS. É pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Sexualidade e Relações de Gênero (NUPSEX)/UFRGS e do Núcleo de Pesquisa em Antropologia do Corpo e da Saúde (NUPACS)/UFRGS. Dedica-se, sobretudo, aos seguintes temas: Intersexualidade, decisões médicas, sexualidade, gênero, antropologia do corpo e da saúde, antropologia da ciência.

Pedro Peixoto Ferreira
Professor MS-3 de Sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Doutor em Ciências Sociais pela mesma instituição (2006) com pesquisa financiada pela FAPESP sobre música eletrônica e xamanismo. Participou do Programa de Formação de Quadros Profissionais do CEBRAP (2007) e desenvolveu pesquisa de pós-doutorado no IFCH-Unicamp sobre as relações entre som e movimento na música eletrônica de pista (2008-2010). Já desenvolveu estudos nas áreas de migrações internacionais, etnologia sul-americana e imagem corporal. Contribuiu para fundação, em 2003, do grupo de pesquisas CTeMe, que atualmente co-coordena. Contribui desde 2004 com a revista Nada (Lisboa), tendo sido co-coordenador de seu décimo primeiro número (2008). Interessa-se pelo estudo transdisciplinar de processos tecnicamente mediados de associação, tendo publicado artigos e organizado eventos em torno do tema.

Rafael de Brito Dias
É professor da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas, Campus de Limeira e do Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica, também da Unicamp. É Coordenador do GAPI (Grupo de Análise de Políticas de Inovação) e pesquisador do GESCT (Grupo de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia). É membro do Conselho Orientador da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) da Unicamp. Tem também atuado como docente nos cursos do Programa de Gestão Estratégica Pública (GEP) da Unicamp. É doutor em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp (2009), com período de estágio no Georgia Institute of Technology (2009), e Mestre em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp (2005). É graduado em Economia pela Facamp (Faculdades de Campinas, 2003). Tem experiência nas áreas de Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia, Estado e Políticas Públicas e Economia Industrial, atuando principalmente nos seguintes temas: novas tecnologias, identidade e direitos humanos; novas tecnologias, globalização e atores sociais; construção social da tecnologia; efeitos sociais das novas tecnologias; economia da inovação; política científica e tecnológica comparada; Análise de Políticas Públicas; tecnologias para a inclusão social; e educação em ciência, tecnologia e sociedade

Renzo Romano Taddei
Professor adjunto no Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo. É também pesquisador associado do Comitas Institute for Anthropological Study, e do Center for Research on Environmental Decisions, na Universidade de Columbia, em Nova York. Foi professor visitante na Universidade de Yale (2006/2007), na Universidade de Columbia (2007), e na City University of New York (2001/2002). Fez pesquisa etnográfica na periferia de Buenos Aires, com torcida de futebol (mestrado, 2001), e posteriormente realizou pesquisa etnográfica sobre a chuva, a água e seus conflitos no sertão cearense (doutorado, 2005). Os resultados de suas pesquisas apareceram em periódicos como Latin American Research Review; Ethics, Policy and Environment; Climatic Change; Climate and Development; Social Semiotics; Environmental Science & Policy; e Agriculture and Human Values. É também colunista do Canal Ibase, portal ligado ao Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas. Atualmente dedica-se aos seguintes temas de pesquisa: teoria social, estudos sociais da ciência e da tecnologia, linguagem e performance, participação social em governança ambiental, discriminação social e violência.

Rogerio Lopes Azize
Professor Adjunto I (UFF – PUCG).  Tem trabalhado especificamente sobre o tema dos medicamentos ao longo dos últimos anos. A partir de sua dissertação de Mestrado em Antropologia Social (Universidade Federal de Santa Catarina), publicou artigos sobre a divulgação e consumo das chamadas “drogas do estilo de vida”, analisando a publicidade de medicamentos e os sentidos atribuídos pelos consumidores. Defendeu tese de Doutorado na mesma área no Museu Nacional/UFRJ a respeito da difusão dos saberes da neurociência. Resultados destas pesquisas foram apresentados em reuniões anteriores da RAM, da ABA e da ANPOCS; trabalhos seus foram publicados em revistas da área, como Mana, Antropolítica, R@U, Revista Brasileira de Ciências Sociais, Ciência e Saúde Coletiva, Trabalho, Educação e Saúde (Fiocruz), Sexualidade, saúde e sociedade, além de capítulos de livros.

Stelio Marras
Professor-pesquisador do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP), desde maio de 2010. Pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios (Cesta-USP) desde julho de 2011. Graduado em Ciências Sociais pela FFLCH/USP (1996), mestre em Antropologia Social pela FFLCH/USP (2002) e doutor em Antropologia Social pela FFLCH/USP (2009). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em antropologia da ciência e da tecnologia, antropologia da modernidade, antropologia da doença e da cura, darwinismo, etnografia em laboratórios, pensamento social brasileiro.

Stella Senra
Doutora em Ciências da Informação pela Universidade de Paris II, é pesquisadora nas áreas de cinema, vídeo e fotografia, com textos publicados em livros, revistas especializadas e catálogos. Foi professora do curso de pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP. Autora de O último jornalista – imagens de cinema (1997; Estação Liberdade), assina o posfácio de Abbas Kiarostami, de Youssef Ishaghpour (2004; Cosac Naify), e Marcados, da fotógrafa Claudia Andujar (2009; Cosac Naify). Co-dirigiu o filme experimental Xapiri, lançado em 2012.