O Corredor de Nacala – comboio, carvão e gente no norte de Moçambique | Muitxs Outrxs | dia 16 a 19 de maio | local Sala BNDES
Há uma década uma corrida ao carvão mineral transforma o norte de Moçambique. Desde que a mineradora Vale iniciou sua primeira mina em Moatize, milhões de toneladas de carvão tem sido extraídos de lá. Para escoar todo este carvão (re)construíram um caminho de ferro. Este caminho de ferro é parte do projeto de desenvolvimento conhecido como Corredor de Nacala. Pela região moram muitos moçambicanos. Composta de 143 fotos, esta exposição propõe uma narrativa crítica da implantação deste projeto.
Huni Kuin: Yube Baitana [os caminhos da jiboia] | Guilherme Meneses | dia 16 a 19 de maio | local Sala BNDES
Jogo eletrônico desenvolvido a possibilitar uma experiência de intercâmbio de conhecimentos e memórias indígenas por meio da linguagem dos videogames. A proposta é propiciar uma imersão no universo Huni Kuin, em que os jogadores possam entrar em contato com saberes indígenas – como os contos, grafismos, histórias, mitos e rituais deste povo – possibilitando uma circulação destes conhecimentos por uma rede mais ampla. Criação coletiva da equipe de pesquisadores, técnicos e dos narradores, desenhistas e cantadores indígenas, num esforço de tradução entre culturas, mídias e formatos.
Projeto Ervas sp | Laura Lydia | dia 17 a 19 de maio | local Sala BNDES e sala FFLCH
Mostra composta por um conjunto de ações que partem do mapeamento de vegetação não cultivada em áreas urbanas revestidas de concreto e a realização de intervenções nos espaços públicos com desenhos quase botânicos das plantas identificadas. Durante a ReACT será oferecida uma oficina de mapeamento sensível coletivo e desenho de observação, resultando em herbários gráficos riquíssimos em infinitos modos de se ver uma mesma planta. Oficina dia 17 de maio das 10h00 -13h00 [vagas limitadas]. Inscrições pelo email VIReACT2017@gmail.com
Mar – Uma Dança com o Vento | dia 16 de maio às 17h30 | local saguão externo do IEB
Performance de dança e ocupação para áreas abertas. É um jogo coreográfico entre o espaço, o vento, as pessoas e um grande manto prateado extremamente frágil – feito com a união de capas térmicas de resgate. Uma dança de risco com a natureza e o artefato, para criar um dispositivo de brincadeiras, travessias e utopias, num planeta em degradação. MAR foi criado por Marina Guzzo em parceria com os intérpretes Daniele Guedes, Flavia Sa, Gabriel Smaira, Jonatan Elias José, Leandro Soares, Rafael Celestino e Marília Savarego, tendo como plataforma de pesquisa o Laboratório Corpo e Arte da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Spiral Dance | Starhawk | dia 17 de maio às 21h | local saguão externo do IEB
Dança espiral criada por um grupo de bruxas feministas Wicca que envolve percussão, canto e enfatiza a sensação de comunidade e renascimento.
Esquiva | Cia. Oito Nova Dança| dia 17 de maio às 17h30 | local saguão externo do IEB
Intervenção urbana inspirada no universo indígena Guarani Mbya, a partir da pesquisa de campo realizada na aldeia Kalipety – Parelheiros, extremo sul da cidade de São Paulo. Através da dança contemporânea e da música, um coletivo, busca refletir sobre a presença Guarani na cidade de São Paulo e as aproximações possíveis a esse universo, ao mesmo tempo tão próximo e tão desconhecido. ESQUIVA está associada e fundamentada no movimento de esquivar-se, presente no xondaro, manifestação característica da cultura Guarani que se refere não só a uma dança, mas a um modo de ser. Direção geral: Lu Favoreto.
Só me convidem para uma Revolução onde eu possa dançar | dia 18 de maio às 18h00 | local Auditório István Jancsó
Em outubro de 2015, em São Paulo, o governo do estado estabeleceu um projeto que tinha como eixo reorganizar e fechar mais de 200 de escolas de Ensino Médio. Em resposta, estudantes de todas regiões ocuparam as suas escolas e barraram as tentativas de reformas governamentais. A luta dos secundaristas seguiu por vários espaços, ganhando diferentes formas de expressão e de movimento: em uma dessas situações, um grupo de secundaristas viu através do teatro mais uma possibilidade de resistência. A intervenção, dirigida por Martha Kiss Perrone leva para outros espaços a experiência das ocupações e manifestações.